Palestras

Título: VIRGINDADE LAVOURADA DO MAL: ATRAÇÃO/REPULSÃO NA OBRA DE GEORGES BATAILLE E ATUALIZAÇÃO NA MÍDIA CONTEMPORÂNEA.

Professor: Dr. Phillipe Joron

Breve currículo: Professeur des Universités, Classe Exceptionnelle, Département de sociologie, Univer-sité Paul-Valéry – Montpellier 3.Directeur de l'UR LEIRIS (Laboratoire d'Études Interdisciplinaires sur le Réel et lez Imaginaires Sociaux), Université Paul-Valéry – Montpellier 3 3, (depuis le 23 novembre 2020).Directeur adjoint de l'UFR 5 – « Faculté des Sciences du Sujet et de la Société », Uni-versité Paul-Valéry Montpellier (01/09/2019 – 31/12/2022). Ancien Vice-président élu du Conseil d'Administration en charge de la formation – CEVU/CFVU de l'Université Paul-Valéry – Montpellier 3 (10/05/2016 – 31/03/2019). Ancien Directeur de la Faculté des Sciences du Sujet et de la Société – UFR 5, Univer-sité Paul-Valéry – Montpellier 3, (01/06/2013 – 31/12/2017).Ancien Membre du Conseil National des Universités, section N° 19 (2011-2015). Ancien Chercheur et membre du Conseil de laboratoire du LERSEM EA 4584, La-boratoire d'Études et de Recherches en Sociologie et Ethnologie de Montpellier (Dir. Alain Babadzan & Patrick Tacussel), Composante IRSA/CRI, Institut de Recherches Sociologiques et Anthropologiques / Centre de Recherches sur l'Imaginaire, Université Paul-Valéry – Montpellier 3, 01/09/1998 au 31/12/2020. https://recherche.univ-montp3.fr/lersem/ Ancien Professeur visitant et Chercheur étranger des Universités Fédérales de Per-nambouc (1993-95 et 97), d'Alagoas (1995-96) et de la Pontificia UniversidadeCatolica do Rio Grande do Sul au Brésil. 

Dia: 23 de outubro

Horário: 9h

Inscrição: https://sigeventos.ufpb.br/eventos/login.xhtml

Resumo: O seminário se propõe a introduzir conceitos e teorias da fenomenologia social assim como da sócio antropologia do imaginário voltados para a comunicação e a literatura, dando enfoque a algumas problemáticas centrais que as ciências da comunicação, as ciências humanas e as Letras têm em comum, nas quais elas elaboram suas legitimidades e validades respectivas. Se a questão das ações individuais e coletivas torna-se central para o desvendamento sociológico do liame social, a comunicação por sua vez pode ser compreendida como o motor dessas ações. A sociologia assim como a antropologia e a literatura, por trabalharem sobre o tema federativo das alteridades, produzem discursos sobre as inclinações comunicacionais das sociedades e suas implicações no mundo moderno. Assim, a violência e seu tratamento pela mídia e a ficção ou seja, a administração da violência divulgada como objeto relational (telejornalismo policial, pornografia, terrorismo, violência fictional, etc.), vector de mensagens comunicacionais e fonte de conhecimentos, poderia ser considerado como um exemplo caraterístico de um agir comunicacional extremo que utiliza medos e facinações diversas para se implementar no tecido social. Na mesma ótica, investigaremos o referencial fenomenológico cujos temas prediletos (comunicação das consciências, realidade, verdade, essência, aparência, etc.) podem ajudar-nos à compreender melhor os fundamentos do « comunicar » enquanto obsessão civilisional. O uso desses conceitos aplicados à perspectiva proposta nos possibilitará então analisar alguns aspectos de um confronto paradoxal mas fecundo entre os diversos sintomas do individualismo moderno (viver por e para si-mesmo) e novas formas relacionais cuja matriz tecnológica e literária se torna a cada vez mais evidente. Assim, o « Cotidiano » e o « Comum » tornam-se novos rumos operacionais nas redes sociais, na mídia numérica e nos laços fictionais, pelos quais cada um oferece sua própria existência para o consumo coletivo. Portanto, o investimento dessa arquitectônica comunicacional, perenizado pelas necessidades tanto do lucro comercial como da troca existencial de informações e experiências, pode levar-nos a pensar numa possivel « formatagem » relacional jà indicada nos meados do seculo XX por Georges Bataille quando especulava sobre a impossibilidade de toda comunicação verdadeira dentro do espectro da comunidade emocional. Essa hypotética formatagem dos nossos modos de troca à distância reatualiza de certa forma o debate sobre o estatuto da verdade dentro do paradigma comunicacional com alguns questionamentos sobre o « bem comunicar », a propaganda, a manipulação informativa, o real imaginado, os referenciais espaciais e temporais distópicos solicitados ou ainda os fake-news e rumores configurados em novas formas de percepção do real.


Título: O HOMEM COMO MONSTRO E A INSEGURANÇA PERCEPTUAL: NOTAS SOBRE O HORROR CONTEMPORÂNEO

Professor: Dr. Rodrigo Carreiro

Breve currículo: Doutor em Comunicação (Cinema), professor do curso de Cinema e Audiovisual e coordenador do PPGCOM da UFPE, com pós doutorado na UFF (RJ), bolsista de produtividade do CNPq. Pesquisa sobre cinema de horror e sound design. Tem seis livros publicados, sete livros organizados e mais de 50 artigos em periódicos nacionais e internacionais.

Dia: 23 de outubro
Horário: 19h
Inscrição: https://sigeventos.ufpb.br/eventos/login.xhtml



Título: O FILME DE HORROR E O CINEMA DE ATRAÇÕES: INTERFACES ENTRE CINEMA E TEATRO 

Professora: Dra. Laura Loguercio Cánepa

Breve currículo: Jornalista e pesquisadora de cinema. É Doutora em Multimeios pelo IAR-Unicamp (2008), Mestre em Ciências da Comunicação pela ECA-USP (2002) e graduada em Jornalismo pela FABICO-UFRGS (1996). Concluiu, em 2014, Pós-Doutorado no Departamento de Cinema, Televisão e Rádio da ECA-USP, sob a supervisão de Rubens Machado Jr. Em 2019, foi pesquisadora visitante na School of Languages, Cultures and Societies da Universidade de Leeds, sob a supervisão de Stephanie Dennison. Atualmente, atua como Coordenadora e Docente do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Anhembi Morumbi. É membro da Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (INTERCOM) e da Sociedade Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual (SOCINE). É editora do periódico INSÓLITA - Revista Brasileira de Estudos Interdisciplinares do Insólito, da Fantasia e do Imaginário. Foi editora da REBECA - Revista Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual, da SOCINE. É líder do Grupo de Pesquisa "Novos regimes de visualidade no século XXI". É membro dos Grupos de Pesquisa "História da Experimentação no Cinema e na Crítica" (USP) e "Estudos do Horror e do Insólito na Comunicação" (UAM). Em 2018, recebeu o Prêmio Luis Beltrão de Ciências da Comunicação (Liderança Emergente) concedido pela INTERCOM.

Dia: 24 de outubro
Horário: 9h
Inscrição: https://sigeventos.ufpb.br/eventos/login.xhtml

Resumo: A partir de relações entre alguns filmes de horror com as tradições do Grand Guignol (na França) e do Kabuki (no Japão), proporemos análises de alguns filmes que evidenciam interfaces entre o cinema e o teatro.

Título: O MAL POLÍTICO NAS IMAGENS CONTEMPORÂNEAS 

Professora: Dra. Cristiane Freitas 

Breve currículo: Doutora em Sociologia pela Universidade René Descartes - Paris 5 (Sorbonne). Realizou pós-doutorado na Université Paul Valéry - Montpellier 3 (UPVM3). Professora titular da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Bolsista produtividade do CNPq. Foi professora visitante na Université UPVM3 (2007 e 2023). Líder dos grupos de pesquisa Cinema e Audiovisual: comunicação, estética e política (Kinepoliticom) e Cinema, Audiovisual, Tecnologias e Processos Formativos (Encruzilhada).

Dia: 24 de outubro
Horário: 19h
Inscrição: https://sigeventos.ufpb.br/eventos/login.xhtml

Resumo: O enigma do mal pelo mal ou da figura especular que tem prazer com o incompreensível, com o intolerável e o impensável estão presentes nas imagens de crimes bárbaros, de tortura, de guerra e de violência racial e de gênero. O mal seria, então, a desintegração da sociedade, símbolo da perda da consciência sobre o político, da solidariedade coletiva e da coesão social, mas, seria também, a desintegração do sujeito por meio da pulsão de morte que nos leva a crer que o inaceitável está inscrito na identidade do indivíduo. Assim, a narrativa sobre o político nas imagens contemporâneas gera um antagonismo entre "nós" e "os outros" ultrapassando os limites éticos e morais.

Título: "DEUS DA CHUVA E DA MORTE": A CONTRACULTURA NA OBRA DE JORGE MAUTNER (1962) 

Professora: Dra.Valéria Aparecida Alves

Breve currículo: Doutora em História Social pela Pontifícia Universidade Católica (2011), realizou o estágio de Pós-Doutoramento na Universidade Nova de Lisboa, junto ao Instituto de História da Arte - IHA - (2019-2020), com Mestrado em História pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2001) e Graduação em História pela Universidade Cidade de São Paulo (1994). Atualmente é Professora Adjunta do curso de História (Graduação) e do Programa de Pós-Graduação em História, Culturas e Espacialidades - PPGHCE - da Universidade Estadual do Ceará - UECE, atuando principalmente nos seguintes temas: Ditadura Militar, Produção cultural nas décadas de 1960 e 1970 e Movimentos de Contracultura. Coordenadora do Laboratório de Estudos de História e (das) Artes - LEHA - UECE.

Dia: 25 de outubro
Horário: 9h
Inscrição: https://sigeventos.ufpb.br/eventos/login.xhtml

Resumo: A comunicação visa apresentar a contracultura no Brasil, especificamente, a partir da análise da obra "Deus da chuva e da morte" de Jorge Mautner. Busca-se compreender a partir da reflexão sobre a obra, as marcas estéticas da contracultura, a proposta do autor e o contexto em que a obra foi produzida (1962).

Título: COLONIALIDADE E DECOLONIALIDADE NO CINEMA DE HORROR LATINO-AMERICANO CONTEMPORÂNEO 

Professora: Dra. Rosângela Fachel 

Breve currículo: Pesquisadora, curadora e produtora cultural. Professora Visitante do PPGArtes da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Idealizadora e codiretora do Festival Internacional de Videoarte SPMAV - FIVA SPMAV (UFPel) e do Festival Internacional de Videodança – FIVRS (UFPel/ECARTA). Codiretora da Red Iberoamericana de Investigación en Narrativas Audiovisuales - RedINAV. Colíder do grupo de pesquisa Audiovisual Latino-Americano no Século XXI - OfCine (IFRS/CNPq) e integrante dos grupos de pesquisa Caixa de Pandora: Estudos em Arte, gênero e Memória (UFPel/Cnpq), GIPE-Corpo (UFBA/Cnpq) e PRALA - Plataforma de Reflexão sobre o Audiovisual Latino-Americano (UFF/Cnpq). Coeditora da Revista Paralelo 31. Colaboradora do Fantaspoa - Festival Internacional de Cinema Fantástico de Porto Alegre.

Dia: 25 de outubro
Horário: 19h
Inscrição: https://sigeventos.ufpb.br/eventos/login.xhtml



Título: A LÓGICA ESTÉTICA DO MAL

Professor: Dr. Arturo Gouveia

Breve currículo: Professor doutor em literatura pela USP – Universidade de São Paulo – e autor dos livros de crítica Borges após Auschwitz e Uma sangria de trevas; e dos livros de contos O lapso de Shakespeare e À luz da cegueira.

Dia: 26 de outubro, PRESENCIAL, AUDITÓRIO 412 (CCHLA/UFPB) - com TRANSMISSÃO. 
Horário: 9h
Inscrição: https://sigeventos.ufpb.br/eventos/login.xhtml

Resumo: Abordagem sobre o mal e suas variantes como categorias fundantes da literatura ocidental. Enfoque da importância do mal nas atuais discussões sobre ética e estética.

Título: NENHUM FILME É MAIS DIFÍCIL DO QUE SUA ÉPOCA: SHOAH, A MÚSICA, O POEMA E O MAL

Professor: Dr. Gustavo Silveira Ribeiro

Breve currículo: Professor da Faculdade de Letras da UFMG e um dos editores da Ouriço - revista de poesia e crítica cultural.

Dia: 26 de outubro
Horário: 19h
Inscrição: https://sigeventos.ufpb.br/eventos/login.xhtml

Resumo: A conferência propõe-se a pensar o lugar da música e da poesia em Shoah (1985), filme documental de Claude Lanzmann, relacionando-a, a um só tempo, à representação do Mal– na forma dos depoimentos e entrevistas que revelam atrocidades do passado ou, principalmente, atualizam, no presente dos discursos, os afetos e violências – e à reflexão sobre o Mal, num emaranhado de vozes que debatem incessantemente, sobre o sentido ético das ações e escolhas relacionadas ao genocídio nazista – seja do ponto de vista dos sobreviventes, das testemunhas e mesmo dos carrascos. A música e a poesia sutilmente atravessam tudo – e perfazem a dobra reflexiva que se volta sobre a arte: qual o papel da arte no extermínio? E como a arte, hoje, pode lidar com a memória (tantas vezes ameaçada) da catástrofe? O comentário de poemas de autores contemporâneos, brasileiros e estrangeiros, irá pautar algumas das respostas que esta apresentação procura encontrar.

Título: AS PALAVRAS QUE FAZEM MAL AOS OUTROS: A ESCRITA DO MAL NA LITERATURA BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA

Professor: Dr. Gustavo Melo Czekster

Breve currículo: Advogado, formado em Direito pela PUC-RS, mestre em Letras (Literatura Comparada) pela UFRGS e doutor em Escrita Criativa pela PUC-RS. É escritor, autor de dois livros de contos: "O homem despedaçado" (Dublinense, 2013) e "Não há amanhã" (Zouk, 2017). Com o segundo livro, foi vencedor do prêmio Açorianos 2017 (categoria Contos), do prêmio AGES de Literatura (categoria Contos e categoria Livro do Ano) e do prêmio Minuano de Literatura (categoria Contos), tendo sido finalista do Prêmio Jabuti 2018 (categoria Contos). Em 2021, lançou o romance "A nota amarela" (Zouk), que foi semifinalista do Prêmio Oceanos 2022 e vencedor do Prêmio Alcides Maya - Narrativa Longa da Academia Riograndense de Letras.

Dia: 26 de outubro
Horário: 19h
Inscrição: https://sigeventos.ufpb.br/eventos/login.xhtml

Resumo: Desde o princípio, a literatura aborda o mal como um dos seus temas principais, seja expondo a forma com que ele se manifesta entre os seres humanos, seja alertando sobre as suas consequências, tanto que, para Georges Bataille, a literatura sem o mal torna-se algo completamente desprovido de interesse e motivação. Observando-se a literatura brasileira contemporânea por esse ângulo, pretende-se analisar as múltiplas formas com que o mal é abordado nas obras dos escritores e escritoras nacionais, mostrando o quanto o mal está ligado às conjunturas dos grandes centros urbanos e às questões sociais ainda não resolvidas, funcionando não como parte da trama, mas como um polo inescapável para onde convergem todos os dramas e tragédias humanos.

Título: A PREDAÇÃO INVISÍVEL: UMA LEITURA DE JEAN CHARLES BOUCHOUX

Professora: Ma. Rariela Salustino 

Dia: 27 de outubro
Horário: 09h
Inscrição: https://sigeventos.ufpb.br/eventos/login.xhtml

Resumo: O termo narcisismo foi desenvolvido por Freud no início do século XX, tende a ter uma conotação negativa. Todavia, Sigmund Freud considerou o narcisismo como uma parte normal do desenvolvimento de uma criança, mas ressaltou que poderia se tornar um transtorno se persistisse após a puberdade até a idade adulta. Mesmo que a expressão tenha ficado muito "na moda"; não podemos confundir com o conceito de perversão narcísica que foi descrito pela primeira vez em 1986 pelo psicanalista francês Paul-Claude Racamier. No qual ele retoma 2 conceitos da psicanálise: narcisismo e perversidade (não confundir com perversão). Esse conceito tem sido enriquecido por observações e descobertas, para as quais muitos clínicos têm contribuído e definido como sujeitos que possuem traços de personalidade cujos cursores são tão levados ao extremo que vão além da norma social, levando o transtorno para o campo psiquiátrico. Por que o perverso narcísico age assim? Tomado por um reflexo inócuo com uma forte magnitude sobre a pessoa, a ponto de subjugar outra pessoa no caminho da predação. Muitas vezes, a pessoa com transtorno de personalidade narcisista é atraente, simpática e, às vezes, reservada. Agrada pelo seu lado lisonjeiro e charmoso. No entanto, avança sempre mascarado. Agarra sua presa e não solta. Encantador, compreensivo, atento, ouve seu objeto amado e diz: És tudo para mim. Ele seduz, se torna indispensável, propõe compromisso imediatamente. A vítima fica encantada. Enredada, ela logo ficará desiludida. A máscara cai, muito rapidamente, um mal-estar se instala dentro de um relacionamento com esse tipo de pessoa. O psicanalista Jean-Charles Bouchoux, popularizou o termo perverso narcisista em seu livro notável sobre o assunto Les Pervers narcissiques, Eyrolles, 2011, postulando que o comportamento do dito "perverso narcisista" o impede de enlouquecer. Em sua obra Bouchoux explica que os acometidos por esse transtorno projetam sua má imagem no outro visando destruir.

Título: O MAL INTERIOR: PERSPECTIVAS DE TRADUÇÃO E DE INTERPRETAÇÃO EM À PROCURA DO TEMPO PERDIDO, DE MARCEL PROUST

Professor: Dr. Davi Andrade Pimentel

Breve currículo: Pós-doutor Sênior em literatura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Pós-doutor em tradução pela Universidade Federal Fluminense. Doutor em Literatura Comparada pela Universidade Federal Fluminense. Mestre em Literatura Brasileira pela Universidade Federal do Ceará. Graduado em Letras e Literaturas pela Universidade Federal do Ceará. Trabalha atualmente com a tradução de obras dos escritores franceses Maurice Blanchot, Hélène Cixous e Bernard Noël. Além da publicação assídua de artigos científicos sobre literatura francófona e sobre tradução, terá neste ano de 2023, pela Editora Cultura e Barbárie, publicadas as suas traduções de Aminadab e de De Kafka a Kafka, de Maurice Blanchot.

Dia: 27 de outubro
Horário: 19h
Inscrição: 
https://sigeventos.ufpb.br/eventos/login.xhtml

Resumo: A partir da análise da recente tradução do primeiro tomo do livro do escritor francês Marcel Proust, Para o lado de Swann, presente em À procura do tempo perdido (2022),traduzido por Mario Sergio Conti, proponho observar como a ideia do mal urde a sua arquitetura discursiva por dois movimentos, digamos, negativos, que se entretecem: primeiro, o mal em termos tradutórios, como um mauvais pas [passo infeliz] e a sua consequência interpretativa para os leitores brasileiros não francófonos. Segundo, o mal enquanto tema, que se deixa ver na relação conturbada entre a Srta. Vinteuil e sua amiga com o Sr. Vinteuil – o mal estaria na potencialidade do romance lésbico ter feito padecer de tristeza, levando-o à morte, um pai.


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