Rinaldo de Fernandes nasceu em 18 de abril de 1961, na cidade de Chapadinha, Estado do Maranhão. Graduado em Letras pela Universidade Federal do Ceará, Mestre em Teoria da Literatura pela Universidade Federal da Paraíba e Doutor em teoria e História Literária pela Universidade Estadual de Campinas. Radicado na Paraíba há muitos anos, atua como professor de Literatura na Universidade Federal da Paraíba.
Qualificado como Mestre do Conto por Regina Zilberman e aclamado por outros notórios nomes da crítica especializada nacional e internacional, Fernandes já foi finalista dos prêmios São Paulo de Literatura e Passo Fundo Zaffari & Bourbon, duas das principais honrarias literárias do país. "Beleza", conto que abre o livro "O Professor de Piano", de 2010, foi primeiro lugar no Prêmio Nacional de Contos do Paraná e escolhido entre os melhores do Prêmio UNICAMP Ano 40 de Conto.
Escritor, contista, romancista, antologista e crítico literário, possui uma larga produção bibliográfica: O Caçador (1997); O Clarim e a Oração: Cem Anos de Os Sertões (2002); Chico Buarque do Brasil (2004); O Perfume de Roberta (2005); Contos Cruéis: As Narrativas Mais Violentas da Literatura Brasileira Contemporânea (2006); Quartas Histórias (2006); Capitu Mandou Flores (2008); Rita no Pomar (2008); O Professor de Piano (2010); Vargas Llosa: Um Prêmio Nobel em Canudos (2012); 50 Versões de Amor e Prazer: 50 Contos Eróticos por 13 Autoras Brasileiras (2012); Chico Buarque: O Poeta das Mulheres, dos Desvalidos e dos Perseguidos (2013); Romeu na Estrada (2014); A História de Chico Buarque: Guia para o Fã, o Professor e o Estudante (2014); Contos Reunidos (2016); Eu não quis te ferir (2022).
Pertence ao seleto grupo de escritores contemporâneos que desenvolvem o que podemos chamar "literatura da violência", o qual é formado, entre outros, por nomes como Rubem Fonseca, Marçal Aquino, Paulo Lins, Férrez e Isabel Moustakas, Fernandes destaca-se como um dos mais proeminentes escritores brasileiros de nosso tempo, cujo olhar sobre os componentes vis da natureza humana fazem da sua literatura um quadro sui generis do mal-estar de nossos dias.